O cenário é positivo para receber investimento-anjo mostra uma reportagem da Pequenas Empresas Grande Negócios. Somente no primeiro semestre deste ano, foram aportados R$ 39,9 milhões em startups brasileiras, segundo levantamento feito por um grupo que reúne 18 das maiores redes de investidores-anjo do Brasil. O montante já se aproxima dos R$ 45,2 milhões que foram investidos em todo o ano de 2020.
O valor médio investido este ano cresceu 35% em relação a 2020. Em média, cada investidor aporta R$ 34 mil, com um valor máximo de R$ 100 mil e mínimo de R$ 15 mil.
O número de investidores-anjo também cresceu. As redes agregam hoje 2.560 investidores, um crescimento de 29% em relação a 2020. O estudo mostra que 344 startups foram investidas desde a criação das redes.
Segundo Maria Rita Spina Bueno, diretora executiva da Anjos do Brasil e fundadora do grupo, o sucesso dos números se deve à cooperação entre as redes. “Esses resultados mostram a importância das redes para o ecossistema de investimento-anjo.”
Criado em 2017, o grupo tem apoiado o surgimento de novas redes de investidores-anjo, que proporcionam um ambiente de boas práticas e de acesso a diversas oportunidades para os investidores, que se tornam mais ativos e conseguem efetuar uma alocação de capital mais eficiente.
Aqui na Polinizee a gente acredita que embora seja importante ter flexibilidade para se adequar as condições destes anjos é importante ter um business plan robusto e bem embasado. Apresentar o mercado, concorrentes, cases e onde você se diferencia é fundamental. É preciso alinhar números, estratégia a um discurso claro e que encante a audiência.
Estar preparado para perguntas duras e diretas, que as vezes não tem uma resposta clara, porém mantendo a coesão das ideias sem esconder as dificuldades e desafios do caminho.
Essas redes de anjos se falam e já viram muitos cases de perto. A troca com eles é valiosíssima.