Polinizee: porque cuidamos das médias e pequenas empresas

abelha polinizando

Uma vez que “despertamos” nosso gene empreendedor é praticamente impossível ignorá-lo. Ele fica ali zunindo, zunindo. Dedicar-se a um negócio com a sua identidade, seus valores e visões é simplesmente maravilhoso e transformador.  As sensações conflitantes fazem parte da jornada, seja medo, frio na barriga, alegria por conquistas ou desespero (sim, muitas vezes bate desespero mesmo).

Eu vivi desde pequena numa família de empresários. Cresci na instabilidade e aprendi o que significa resiliência, característica predominante em todos os empreendedores. E, por me ver em meio aos altos e baixos dos negócios da família, decidi começar minha carreira no sentido oposto. Fui em busca de empresas estabelecidas, aproveitando a previsibilidade que essas estruturas proporcionam.

Optei pelo mercado financeiro, que nos anos 2000, mesclavam a tal estabilidade, com um ambiente de rápido crescimento e desenvolvimento de um perfil plural e agressivo.

Após 17 anos nessa indústria, tendo sentido na pele as dores e delícias de trabalhar numa tesouraria e sobreviver a um mundo extremamente duro, olho para trás e tenho a certeza de que escolhi a melhor escola. Pude conviver e aprender diariamente com pessoas extremamente capazes, competitivas e determinadas.

Vontade de empreender :

Crescia dentro de mim, entretanto, uma enorme vontade de empreender, de ter mais alinhamento com meus propósitos de vida. Hoje, acredito que essa necessidade tenha vindo junto com o desejo da maternidade. De produzir coisas minhas que refletissem quem eu sou.

Sobravam ideias e faltavam meios de realizar, um cenário de indefinição “clássico” que antecede a mudança. Mas quando você se dispõe ao novo é interessante como o próprio universo parece que se encarrega de abrir portas e mostrar caminhos. Olhando em retrospectiva, é assim que sinto. Porque foi na casualidade de um almoço que surgiu a oportunidade de empreender. E fui aos poucos me envolvendo, testando e conhecendo. Até o ponto em que não deu mais para ficar só com um pé na canoa. Eu me joguei de cabeça num projeto que mudaria meu olhar para sempre

Entendi o tempo da economia real, as limitações impostas pelas diferentes origens e acessos e aprendi a lidar com as incertezas dos projetos. Mas mais que tudo, vivi a solidão de empreender, o peso das decisões, a falta da troca e de tempo para a análise crítica.

E foi exatamente por isso que desenhei a consultoria Polinizee. Meu propósito é estar ao lado das startups, médias e pequenas empresas para que o empreendedor tenha suporte em todos os estágios que achar necessário na transformação do negócio. Desde a estratégia até os processos mais práticos e operacionais, quero polinizar a gestão prática e eficiente nas startups, pequenas e médias empresas, para que recuperem a vitalidade, se regenerem e se tornem longevas.