A Polinizee estreou no Estadão! Com um artigo de nossa sócia-fundadora Isabelle Ferraz. Como somos uma consultoria criada para ajudar médias e pequenas empresas a reencontrarem o rumo de seus negócios, queríamos mostrar que o empreendedor não precisa ser disruptivo a qualquer preço neste momento de desafios impostos pela pandemia.
Com tantas dificuldades a serem superadas, os empreendedores são bombardeados o tempo todo com um milhão de exigências para darem certo. Uma delas é a da inovação tecnológica. É claro que sabemos que é preciso inovar para manter um negócio relevante. Mas muitas vezes há questões anteriores que precisam ser resolvidas.
“É só constatar quantas startups verdadeiramente disruptivas que atraem sucessivas rodadas de investimentos perdem o pé por questões anteriores como não ter contratado um CFO experiente ou dispor de uma equipe executiva disciplinada revendo e readequando o business plan, analisando criticamente o entorno, o contexto. Ou até mesmo os empreendimentos nativos digitais que fazem caixa rapidamente, mas se inviabilizam por questões tributárias, por exemplo”, diz Isabelle no artigo.
Isabelle também dá dicas preciosas de como médias e pequenas empresas podem lidar com os obstáculos no caminho para a retomada. “É preciso arregaçar as mangas, mas também entender que dois tempos se impõem hoje na manutenção do negócio no contexto transformado pela Covid-19. Um é o da urgência da recuperação diante dos estragos provocados pela pandemia. O outro é o da reflexão, da reorganização da casa, da redefinição da estratégia e da inovação. Como enfrentar essas duas jornadas de desafios concomitantemente?”
O que acreditamos aqui na Polinizee é que é necessário exercitar uma “espécie de divisão mental, como se fossem duas empresas vivendo num só corpo.” Uma parte vai se concentrar na rotina revendo processos e solucionando problemas. A outra vai apostar na inovação, no desenvolvimento de mercados, produtos e etc.
O empreendedor não pode, contudo, cair numa cilada porque não dá para “alicerçar novas ideias numa estrutura que já apresentava processos falhos”. Nestes dois tempos do negócio, a “empresa da inovação” não pode prosperar se a “empresa da urgência” não corrigir sua rota.
Inovação é sempre preciso, mas em que bases você pretende implantá-la? E mais que isso, não tenha pesadelos se não tiver os recursos tecnológicos mais atualizados do momento. Não gaste todas suas energias se seu negócio não for disruptivo. Invista na arrumação antes da mudança. A velocidade da tecnologia não pode ser desumanizadora para você, empreendedor! Leia o artigo completo.